segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Relvas «orgulhoso» dos portugueses que emigraram Ministro sai em defesa das declarações de Passos Coelho sobre professores.


O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou esta segunda-feira o seu «orgulho» nos portugueses que «em dificuldades» partiram para Moçambique e «agora estão a ter sucesso na construção do país», comentando as declarações do primeiro-ministro publicadas no domingo.
Em entrevista ao «Correio da Manhã» publicada no domingo, Pedro Passos Coelho admitiu que os professores portugueses podem olhar para o mercado da língua portuguesa, principalmente para o Brasil e Angola, como uma alternativa ao desemprego que afecta a classe em Portugal.
Instigado pelos jornalistas a comentar estas declarações, Miguel Relvas disse que «as declarações do primeiro-ministro são muito claras e objectiva», criticando que «quem tem uma visão conservadora e desadequada da realidade não consegue acompanhar aquele que é o sinal dos tempos».
O ministro dos Assuntos Parlamentares confessou hoje um «grande orgulho» por ter visto, na sua última viagem a Moçambique, «jovens portugueses com formação superior que estão a ter sucesso na construção daquele país».
Miguel Relvas afirmou que «todos os dias se encontram homens e mulheres portugueses que tiveram dificuldades perante as atuais circunstâncias de viver em Portugal e partiram para outros países».
O governante considerou que estes emigrantes «são uma fonte de orgulho» e «demonstram que sempre que os portugueses têm uma visão universalista têm sempre sucesso».
Questionado sobre se estava a sugerir a emigração para Moçambique, depois da sugestão feita por Passos Coelho para o Brasil e para Angola, o ministro negou a sugestão e 
recusou-se a prestar mais declarações aos jornalistas.
Miguel Relvas falava à comunicação social no final das comemorações do 20.º aniversário da Área Metropolitana de Lisboa, onde defendeu uma reforma administrativa sem facilitismos.
«Todas as reformas à partida são difíceis. Eu não acredito em reformas feitas com palmas. Não acredito. Uma reforma feita com palmas é como uma lei aprovada na Assembleia da República por unanimidade: dificilmente são cumpridas», afirmou.
O ministro defendeu ainda que reformas como a das autarquias «têm de ser feitas com dificuldade, e essas dificuldades têm de ser vencidas pelas nossas convicções: a aposta num caminho novo».
O governante sublinhou que «a reforma administrativa é um pilar fundamental das reformas estruturais que o País tem de fazer», elogiando o caso de Lisboa, que elaborou por sua iniciativa um mapa de novas freguesias.

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