terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O lado obscuro da Maçonaria Portuguesa...


A Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualistica, universal e fraterna, filosófica e pregressista, baseada no livre-pensamento e na tolerância, que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista á edificação de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
- A Maçonaria não aceita dogmas, combate todas as formas de opressão, luta contra o terror, a miséria, o sectarismo e a ignorância, combate a corrupção, enaltece o mérito, procura a união de todos os homens pela prática de uma Moral Universal e pelo respeito da personalidade de cada um. Considera o trabalho como um direito e um dever,valorizando igualmente o trabalho intelectual e o trabalho manual.
- A Maçonaria é uma Ordem de duplo sentido: de instituição perpétua e de associação de pessoas ligadas por determinados valores, que perseguem determinados fins e que estão vinculadas a certas regras.
- É Iniciática, porque só pode nela ingressar quem se submeta á cerimónia de iniciação, verdadeiro “baptismo” maçónico, que significa literalmente o começo, e simboliza a passagem das trevas á “Luz”.
- É ritualista, porque as suas reuniões obedecem a determinados ritos, que traduzem simbólicamente, sinteses e sabedoria, remontando aos tempos mais recuados.
- É universal e fraterna, porque o seu fim ultimo é a fraternidade universal, ou seja, o estabelecimento de uma única familia na face da Terra, em que os Homens sejam, no seio da Ordem, verdadeiramente irmãos, sem qualquer distinção de raça, sexo, religião, ideologia e condição social.
- Como escreveu Fernando Pessoa, “a Nação é a escola presente para a Super-Nação futura”. Amar a Pátria e a Humanidade é outro dos deveres dos Maçons.
- É filosófica. porque, ultrapassada a fase operativa (coorporações de arquitectos/construtores medievais), transformou-se numa associação de caracter especulativo, procurando responder às mais profundas interrogações do Homem. Conserva contudo, o vocabulário, os utensilios e a simbologia dos pedreiros construtores dos antigos templos.
 - Afinal, o fim último da Maçonaria é a construção de um Homem novo e de uma Sociedade nova. Por isso, todos os seus ritos assentam na ideia de construção e são baseados na geometria, a mais nobre das artes, porque só ela permite compreender a medida de todas as coisas. Assim se justifica que a régua, o esquadro e o compasso continuem a ser instrumentos previligiados do pensamento maçónico.
- É pregressista, porque visa o progresso da Humanidade, no pressuposto de que é possível um homem melhor numa sociedade melhor. Encurtar as desigualdades e reduzir as injustiças sociais é um dos seus objectivos, através da elevação moral e espiritual de cada individuo. Porém a Maçonaria não é uma instituição política e, muito menos, partidária. Está acima de todos os partidos, coexistindo nela pessoas das mais diversas sensibilidades, crenças e ideologias... A Maçonaria é assim um espaço de diálogo e de tolerância. A sua influência na Sociedade não se exerce directamente,... mas apenas indirectamente, através do exemplo, da pedagogia e da influência individual dos seus membros nos locais ondem exercem a sua actividade: no emprego, nos partidos, nas organizações cívicas e sociais...
- É livre pensadora, porque não aceita dogmas, pratica a tolerância e respeita a liberdade absoluta de consciência. O Maçon tem o direito de examinar e de criticar todas as opiniões e de discutir todos os problemas, sem quaisquer peias ou limitações. A Maçonaria é anti-dogmática, tanto no aspecto politico como religioso ou filosófico. A política e a religião pertencem ao foro intimo de cada um e não podem ser discutidas, salvo nos termos genéricos acima referios, para não abalar a união do povo maçónico, pois, como se disse, a instituição congrega pessoas de todas as crenças ou sem crença nenhuma, de todas as ideologias não totalitárias.
- Assim é rotundamente falsa a acusação que vem dos tempos do “Santo Oficio” e que foi retomada pela ditadura deposta em 25 de Abril de 1974 de que os Maçons, ou pedreiro livre, é contra a religião. Muitos e ilustres membros da Ordem foram e são crentes e , até, bispos e cardeais.
- A Maçonaria aceita, aliás, a existência de um princípio superior, simbolozado pelo “Grande Arquitecto do Universo” (G.A.D.U.), que não tem definição e que cada um interpreta segundo a sua sensibilidade ou convicção. Para uns será o Deus em que acredita, para outros o Sol, fonte de vida, a própria natureza, a lei moral ou ainda a resultante de todas as forças que actuam no Universo. Esta ideia implica o respeito por todas as religiões, pois todas são igualmente verdadeiras, sem prejuizo do necessário combate ao fanatismo e à superstição.
- Nos tempos remotos e medievais, o Maçon era obrigado a perfilhar a religião do seu País. Mas depois do Iluminismo, e das formas modernas, considerou-se mais adequado, apenas lhe impôr a religião sobre a qual todos estão de acordo, e que consiste em amar o próximo, fazer o bem e ser homem bom, de honra e probidade. Deste modo a Maçonaria é uma casa de união entre ateus, agnósticos e pessoas dos mais diversos credos.
- Deve porém dizer-se que a Maçonaria Regular, Tradicional ou de Via Sagrada, por oposição ao ramo Liberal ou Laico, impõe, a crença em Deus e na imortalidade da alma, excluindo também as mulheres. No entender de alguns Maçons este facto viola os principios maçónicos e contitucionais de igualdade (art.13º da Constituição da Republica Portuguesa). Ao manter uma velha tradição de 300 anos, que teima em não adequar aos valores ético-humanistas do nosso tempo, o ramo tradicional ou anglo-saxónico exclui da dignidade maçõnica três quartos da Humanidade.
(Texto retirado de “Introdução á Maçonaria” de António Arnaut)

Ao ler esta pequena redação sobre, o que é a Maçonaria, poderemos pensar que se trata de uma organização de benfeitoria, uma organização que à primeira vista parece ter o poder de ajudar, de ensinar, de  contribuir para uma nova ordem de valores que seja livre, justa e igualitária , quer por cá quer pelo mundo. Mas desengane-se quem assim pensa, porque a Maçonaria é uma ordem de extrema complexidade ao ponto  de não se conhecer a verdadeira história que se esconde por detrás dos Maçons.
Vejamos uma notícia que hoje veio a público sobre, eventuais implicações Maçônicas na secreta portuguesa e que deixa no ar desconfianças sobre esta ordem que já conta com 300 anos de existência.
De notar que muitos dos nossos políticos são Maçons, o que leva a interrogarmos se,  a Ordem Maçônica,será o melhor para governar os desígnios deste país.  

Secretas: PSD nega ter «apagado» maçonaria...
Referências à maçonaria terão sido retiradas de relatório da Comissão parlamentar de Assuntos Parlamentares, segundo noticia o jornal «Público», que terá tido acesso ao documento. Líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, não nega pertencer à mesma loja maçónica que o ex-responsável do SIED.O PSD nega ter feito qualquer alteração ao relatório parlamentar sobre as audições do ex-responsável do SIED Jorge Silva Carvalho, onde estariam expressas relações entre membros da secreta e a maçonaria. De acordo o «Público», o texto preliminar elaborado pela deputada social-democrata Teresa Leal Coelho referia o que foi dito aos deputados nas audições à porta fechada. O jornal escreve que ficaram de fora expressões como «conluio de poder» ou «maçonaria», constantes na versão inicial assinada a 28 de Outubro de 2011.
Esta terça-feira, o jornal «Expresso» avançou que o líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, faz parte da mesma loja maçónica que Jorge Silva Carvalho, a Mozart 47. Questionado directamente sobre esta informação, o líder parlamentar não o desmentiu. «Os senhores jornalistas conhecem muito melhor a Maçonaria do que eu próprio», começou por explicar, concluindo o assunto no mesmo instante: «Eu percebo a vossa curiosidade».
Luís Montenegro recentrou a sua intervenção nesta conferência de imprensa sobre as alegadas alterações ao relatório, esclarecendo: «O que é relevante aqui é que da intervenção política do PSD e da minha intervenção política nada está a condicionar as nossas posições, nada!».
«O funcionamento do serviço de informações é um pilar essencial para garantir de uma forma consistente o estado de direito e para garantir o exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos. Repudio de uma forma muito veemente qualquer insinuação que possa indiciar que em qualquer momento algum deputado do Grupo Parlamentar do PSD ou eu próprio tratámos desta matéria, que não sujeitando-a a estes dois princípios».
O social-democrata sublinhou que «as alterações são as mesmas hoje como eram no dia 28 de Outubro», data da sua entrega em comissão. «Não vejo nenhuma razão para que essa insinuação possa ocorrer», realçou.
Luís Montenegro disse ainda que está em curso um trabalho de consensualização das conclusões desta comissão às escutas a um ex-jornalista do jornal «Público» e a fugas de informação das secretas para a Ongoing, empresa onde actualmente Jorge Silva Carvalho trabalha.
A vice-presidente da bancada social-democrata Teresa Leal Coelho, autora do relatório, afirmou também que o PSD não retirou «rigorosamente nada» do seu relatório que concluiu pela ligação de membros da maçonaria às secretas.
Teresa Leal Coelho disse ainda que as conclusões do relatório do PSD foram subscritas pelo líder da bancada, Luís Montenegro.
«Este relatório foi elaborado e apresentado com a anuência do presidente do grupo parlamentar, doutor Luís Montenegro. Foi o doutor Luís Montenegro que, sem alterar uma vírgula, me pediu para apresentar o relatório com estas conclusões exatamente como ele consta na sua versão de 28 de Outubro e que ainda hoje é o relatório do PSD», afirmou Teresa Leal Coelho.

Olhemos agora para alguns dos Maçons em Portugal...Divirtam-se.

Adelaide Cabete
Adelino da Palma Carlos
Afonso Costa
Afonso Domingues
Alexandre Braga, filho
Alexandre Herculano
Almiro Gaspar Marques
Antero de Quental
António Alberto Torres Garcia
António de Almeida Santos
António Aloísio Jervis de Atouguia
António Arnaut
António Augusto de Aguiar
António Carvalho Braga
António Sousa Lara
António Egas Moniz
António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques
António Joaquim Granjo
António José de Almeida
António José de Lima Leitão
António Macedo
António Maldonado Gonelha
António Maria da Silva
António Marques Miguel
António Reis (professor)
António de Saldanha da Gama
António Vicente Ferreira
António Vitorino
António Xavier Correia Barreto
António Castanheira de Moura
António dos Santos Graça
Aquilino Ribeiro
Armando Vara
Artur Carlos de Barros Basto
Artur Octávio do Rego Chaga
Artur Santos Silva (pai)
Aurélio Paz dos Reis
Azedo Gneco
Bernardino Machado
Camilo Castelo Branco
Cândido José Xavier Dias da Silva
Carlos Santos Ferreira
Carlos Viegas Gago Coutinho
Curado Ribeiro
Dionísio Santos Silva
Eça de Queirós
Eduardo de Abreu
Eduardo Santos Silva
Emídio Guerreiro
Ernesto Maria Vieira da Rocha
Eusébio Leão
Feio Terenas
Fernando Baeta Bissaia Barreto Rosa
Fernando Pessoa
Fernando Teixeira
Fernando Valle
Fontes Pereira de Melo
Francisco Luís Tavares
Francisco Simões Margioch
Francisco Xavier da Silva Pereira
Frederico Leão Cabreira
Gomes Freire de Andrade
Herculano Jorge Galhardo
Isaltino Morais
Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara
Januário Vicente Camacho
João Barroso Soares
João Baptista da Silva Lopes
João Cravinho
João de Meneses
João Vitorino Mealha
Joaquim Ribeiro de Carvalho
Jorge Coelho
José Augusto Seabra
José Correia Nobre França
José Ferreira Borges
Abade Correia da Serra
José de Mascarenhas Relvas
José da Silva Carvalho
José da Silva Mendes Leal
José Augusto dos Santos
José Manuel Anes
Lima de Freitas
Luz de Almeida
Manuel da Silva Passos
Manuel Fernandes Tomás
Manuel Goulart de Medeiros
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Mário Cal Brandão
Mário Soares
Miguel Bombarda
Norton de Matos
Nuno Rodrigues dos Santos
Pedro I do Brasil
Rafael Bordalo Pinheiro
Ricardo Pais Gomes
Rui de Mendonça
Rui Pereira
Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal
Sebastião de Magalhães Lima
Sidónio Pais
Teixeira de Pascoaes
Teófilo Braga
Tomás da Fonseca
Tomé José de Barros Queirós

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