terça-feira, 10 de julho de 2012

Sabem como se tira leite à vaca?... Nossa Senhora da "Assunção" Cristas, exemplifica como é, só com dois dedos... Agora perguntam vocês, será que para tirar o leite à teta do boi, é de mão cheia?... Bom, seja como for a preocupação dela é outra, o de saber como o setor do leite irá sobreviver com menos 80% dos apoios comunitários com a reforma da PAC... Para mim é fácil de resolver. Sem apoio, pagamos o mínimo dos mínimos ao trabalhador rural e fica o assunto resolvido... Dá-lhe forte Zé Povinho.

Ministra preocupada com impacto da PAC no sector do leite...
A ministra da Agricultura revelou esta terça-feira que está preocupada com o impacto da reforma da Política Agrícola Comum (PAC) sobre o sector do leite, garantindo que Portugal continua "a bater-se" em Bruxelas pela prorrogação do fim das quotas.
De acordo com as conclusões de um estudo encomendado pela Federação Nacional das Cooperativas de Leite (FENALAC), a reforma da PAC pode implicar uma perda de 80 por cento dos apoios comunitários para os produtores de leite nacionais.
Para Assunção Cristas, esta "é uma matéria que está em trabalho e em progressão constante", já que é um sector "pelo qual Portugal se tem batido em Bruxelas", suscitando nomeadamente a questão da prorrogação do fim das quotas leiteiras.
"Obviamente, se esse é um objectivo, também os outros que têm a ver com os impactos da reforma da PAC no sector, estão no centro das nossas preocupações", afirmou a ministra, lembrando, no entanto, que o processo ainda não chegou ao fim, uma vez que o próprio estudo estima vários cenários possíveis: "ainda estamos numa altura muito embrionária para chegarmos ao final dos regulamentos nesta matéria".
O estudo é "um contributo muito válido e consistente" que deve ser levado em conta "nas reflexões com o sector. Há uma parte que não dependerá de nós, há outra parte que dependerá de nós, mas é um trabalho que tem de ser visto no conjunto, com todo o trabalho da reforma da PAC", afirmou Assunção Cristas. 
O relatório, elaborado pela Faculdade de Economia e Gestão da universidade Católica revela um impacto "bastante negativo" em todos os cenários analisados pelos investigadores, sobretudo para as explorações localizadas no Litoral Norte e Centro, que representam dois terços da produção leiteira do continente.
No pior cenário, sem majoração de pagamento base nem introdução de pagamentos ligados à produção, as explorações de leite terão uma quebra da ordem dos 79 por cento nos pagamentos recebidos, que será superior a 85 por cento nas explorações do Litoral Norte e Centro e nas mais intensivas do Sul, já que vai receber mais quem utiliza mais terra.

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