segunda-feira, 23 de julho de 2012

Continua a ser superstição ou realidade? Será que a ciência resolveu este mistério que tanto tem intrigado os cientistas?... Talvez sim, talvez não, a verdade porém é que as pessoas, que acreditam existir um animal de caraterísticas aberrantes, não se convencem de tal explicação e vai daí, continuam a alimentar os tablóides de todo o mundo de que ele realmente existe... Seja como for, chupacabra ou chupacabrões, a superstição irá sempre persistir.


Mito do Chupacabra encontra explicação na sarna...
A lenda de um monstro misterioso que suga o sangue do gado estendeu-se ao México, ao sudoeste dos Estados Unidos e mesmo à China em meados dos anos 90. Agora, os cientistas pretendem explicar o mito com a ajuda da teoria da evolução.

Na maioria dos casos, as criaturas que provocaram os acidentes eram coiotes com sarna, uma doença dolorosa e por vezes fatal que provoca no animal queda de pelo e crostas sobre a pela, entre outros sintomas. Para alguns cientistas esta explicação é suficiente. "Eu não acho que haja necessidade de procurar mais teorias", afirmou Barry O'Connor, entomólogo da Universidade de Michigan (EUA), que estudou o parasita que causa a doença, à National Geographic espanhola.
O ácaro Sarcoptes scabiei também é responsável por sarna em seres humanos. O animal insere-se sob a pele do hospedeiro, segrega material de resíduos e põe os ovos, causando uma reacção inflamatória no sistema imunitário. A reacção alérgica em seres humanos é, geralmente, menor, mas em animais, que não desenvolveram defesas eficazes contra o parasita pode ser fatal.
O'Connor acredita que é possível que o ácaro tenha passado de seres humanos a cães domésticos e posteriormente a coiotes, raposas e lobos. "Os primatas foram os primeiros hospedeiros do ácaro", afirmou o entomólogo. "A nossa evolução permite-nos manter a sarna controlada, ao contrário do que acontece com outros animais", acrescenta.
Segundo Kevin Keel, especialista em doenças, também o ácaro evolui. A sarna causa lesões nos seres humanos mas não chega a ser mortal, por estes terem capacidade de neutralizar o ácaro. Enquanto nos animais não é alcançado o equilíbrio e pode causar perda de pelo, obstrução dos vasos sanguíneos e fadiga geral.
"O animais com esta doença ficam geralmente muito fracos. Como não conseguem caçar as suas presas habituais, aproximam-se do gado, que é mais fácil de caçar", explicou O'Connor.

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