terça-feira, 10 de julho de 2012

Classe médica diz que "Não vai morder o isco", em resposta ao Ministro da Saúde que diz, "Tentar evitar a greve"... Verdade seja dita que os médicos não precisam morder o isco, porque já dez milhões de "Sardinhas Portuguesas", morderam o anzol e estão prestes a ficar só com as espinhas.

O ministro Paulo Macedo "não deu nem dará por terminadas as iniciativas de chamar os sindicatos à razão"
Ministro tenta evitar greve, mas médicos não vão “morder o isco"...
O Governo diz que ainda está disponível para negociações nesta terça-feira com os médicos, mas recusa responder se vai ou não querer reunir com os sindicatos depois do protesto de dois dias. Já os sindicatos do sector médico garantem que a greve geral de quarta e quinta-feira vai mesmo avançar e dizem que não vão “morder o isco à última hora” da abertura do Ministério da Saúde.
“O Ministro da Saúde não deu nem dará por terminadas as iniciativas de chamar os sindicatos à razão no sentido de suspender uma greve para a qual não há razões objectivas”, garantiu nesta terça-feira ao PÚBLICO o assessor de imprensa do ministro Paulo Macedo, Miguel Vieira. Segundo a mesma fonte, o ministro da Saúde reafirma que “está sempre disponível para encontrar soluções que evitem o prejuízo de uma greve de dois dias”.
O ministério lembra ainda que se o protesto tivesse uma adesão de 100% isso “significaria a não realização de mais de 400 mil consultas e mais de 4 mil cirurgias”, de acordo com os dados sobre a produção média de dois dias do sector público da Saúde, descontando-se a actividade em urgência, que está protegida pelos serviços mínimos.
Mas os sindicatos continuam a exigir respostas concretas sobre os mais de 20 pontos que constam no pré-aviso de greve. Segunda-feira, em resposta às propostas de Paulo Macedo, os representantes dos médicos reclamaram um calendário das medidas a concretizar. Porém, o ministério afirma não ter recebido qualquer pedido dos sindicatos médicos para a calendarização de propostas. “Isso foi apenas matéria veiculada para a comunicação social”, adianta Miguel Vieira.

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