sexta-feira, 30 de março de 2012

"Infelizmente" diz o primeiro ministro. Pudera, não é ele que privado de emprego e consequentemente, privado de dinheiro para comer. Nunca entendi, como pode um país equilibrar-se financeiramente com tanto desemprego. Seria mais óbvio, um país ver as suas contas solidificadas com o pleno emprego, ou estarei enganado na minha maneira de pensar? Recorrer ao antigo primeiro ministro José Sócrates, que tenha deixado o país de rastos, já não serve como desculpa para os portugueses. As notícias que mais vêm a público são as de que, o estado dá dinheiro à banca, dá incentivos à exportação, entre outras mas, e os desempregados? E as empresas? Estes não precisam de ajuda? Sinceramente começo a desacreditar nesta dita democracia.

Passos diz que "infelizmente" haverá "agravamento do desemprego"...

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou, esta sexta-feira, que "infelizmente" haverá um "agravamento do desemprego em Portugal" este ano, acrescentando que o Orçamento Retificativo já revê em alta as estimativas do governo. 
"O Governo viu as suas previsões contidas no Orçamento do Estado para 2012 ultrapassadas relativamente à matéria do desemprego", disse o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal no Parlamento.
"Por essa razão, quando fizemos o terceiro reexame regular da 'troika' [da ajuda externa], tivemos oportunidade de atualizar essas previsões e elas constarão justamente do Orçamento do Estado retificativo que será apresentado a esta câmara na próxima semana. E dentro dessas previsões nós ajustamos em alta, infelizmente, a previsão para o desemprego. Não será, por isso, infelizmente, novidade que assistiremos ainda ao agravamento do desemprego em Portugal este ano", acrescentou.
Passos Coelho respondia a uma questão do líder do PCP, Jerónimo de Sousa, que questionou o primeiro-ministro sobre os números do desemprego.
Jerónimo de Sousa referiu que, na quarta-feira, o Governo esteve no Parlamento para "defender as malfeitorias das alterações contidas no Código do Trabalho" com o argumento de são "necessárias para aumentar a competitividade, o crescimento económico, para criar mais emprego".
"Um dia depois veio o Banco de Portugal, no seu relatório da Primavera dizer que afinal vamos assistir em 2013 a uma estagnação da economia e a uma liquidação, entre este ano e 2013, de 207 mil postos de trabalho", acrescentou o secretário-geral do PCP, considerando a seguir que "alguém está a enganar alguém", para perguntar a Passos Coelho se é uma atitude "inconsciente ou mentira pensada".

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