segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Presidenciais nos EUA

Há muitos gastos numa campanha
Uns passam fome...Outros desperdiçam.
Campanha de Obama e Romney custa quase cinco mil milhões de euros...
A eleição do próximo Presidente dos Estados Unidos da América - Barack Obama e Mitt Romney disputam o cargo no dia 6 de Novembro - irá custar quase cinco mil milhões de euros.

Faça-se, como fez a BBC, uma comparação. Os Jogos Olímpicos de Londres custaram 11,2 mil milhões de euros. A campanha presidencial nos Estados Unidos da América deverá custar o equivalente a cinco mil milhões de euros, ou seja um pouco menos de metade do grande espectáculo desportivo.

A estimativa foi feita pelo Center for Responsive Politics quando faltavam ainda algumas semanas para as eleições. A 6 de Novembro, o democrata Barack Obama (actual Presidente) e o republicano Mitt Romney enfrentam-se. De acordo com este centro, 1,9 mil milhões de dólares serão gastos directamente pelos candidatos. A este custo soma-se a verba usada pelos diversos grupos de apoio aos candidatos (os partido e comités) e a dispendida pelos simpatizantes que agem autonomamente do partido ou da campanha.

Ao nível dos custos, a eleição deste ano está a par da de 2008 (Obama-John McCain), uma das mais caras de sempre. Mas no topo da tabela está a corrida enrte William McKinley e William Bryan, en 1896. McKinley venceu e abriu a tradição de gastar milhões na promoção de uma candidatura; acabaria por ser assassinado. O republicano conseguiu grandes contribuições do seu amigo John D. Rockefeller, dos “donos” do caminho de ferro, dos magnatas dos seguros e de grandes empresários e amealhou 3,5 milhões de dólares. Os democratas conseguiram um décimo dessa verba.

A terceira eleição mais cara foi a de 2004 George W. Bush contra John Kerry e a quarta a de 1968 (Richard Nixon contra Hubert Humphry).

“O céu é o limite”, disse à BBC Michael Toner, que já pertenceu à Comissão Eleitoral federal e considera que quanto mais for gasto, melhor. “Qualquer coisa que motive os eleitores, que os leve às urnas, é bom. É uma coisa saudável para a política americana... é sintoma de uma eleição vigorosa”, disse.

A sondagem de domingo à noite dava um empate entre os candidatos (47% dos votos para cada um).

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