quarta-feira, 4 de abril de 2012

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Subsídios de férias e Natal serão repostos a partir de 2015 de forma gradual...
O primeiro-ministro afirmou, esta quarta-feira, que os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos serão repostos gradualmente a partir de 2015, argumentando que o programa de ajuda externa a Portugal decorre até 2014 e tem uma base anual.
Em entrevista à Rádio Renascença, questionado sobre a reposição dos cortes nos subsídios de férias e de Natal aplicados ao setor público e aos pensionistas, Pedro Passos Coelho afirmou que o Governo pretende "repor gradualmente esses subsídios", porque "dificilmente o Estado conseguiria encaixar num ano a reposição de todo esse benefício".
Interrogado sobre quando é que essa reposição vai começar a ser feita, o primeiro-ministro respondeu: "Eu creio que é depois de 2014, porque o nosso programa de ajustamento decorre até 2014, portanto, só depois disso, como é evidente, e tem uma base anual. Portanto, a partir de 2015 haverá reposição desses subsídios".
"Com que ritmo, com que velocidade? Não sabemos. É inequívoca a vontade do Governo de o fazer, respeitaremos a decisão do Tribunal Constitucional nessa medida", concluiu Passos Coelho.
Nesta entrevista à Rádio Renascença, que será transmitida na íntegra hoje às 23:00 horas, o primeiro-ministro adiantou que "é uma possibilidade" a redistribuição dos subsídios de férias e de Natal pelas atuais doze mensalidades dos funcionários do setor público e dos pensionistas.
"É uma possibilidade, não a posso afastar. Posso até dizer que chegámos a equacionar essa possibilidade já para este ano", referiu.
Comentários de outros partidos:
José Seguro do PS
"O primeiro-ministro está a enganar os portugueses. Enganou os portugueses. Todos nos recordamos que o primeiro-ministro anunciou em outubro o corte dos subsídios de natal e de férias aos funcionários públicos e aos reformados pelo período de dois anos, 2012 e 2013", apontou o líder dos socialistas.
João Semedo do BE
"o Governo disse que esta suspensão vigoraria durante o período em que estivesse em vigor este memorando de acordo e que isso terminaria em 2013".
Heloísa Apolónia do PEV
"O senhor primeiro-ministro não pode fazer aquilo que anunciou. Queremos querer que o senhor primeiro-ministro se enganou nas datas. O compromisso do Governo, quando tomou uma decisão absolutamente gravosa, que os Verdes contestaram absolutamente, foi de cortar os subsídios de férias e de Natal no ano 2012 e 2013.
Jerónimo de Sousa do PCP
"Vem Passos Coelho dizer que afinal o fim do corte [dos subsídios] não é para 2013, já nem sequer para 2014, mas para 2015, e mesmo assim com um pagamento faseado, diminuído, numa demonstração clara de que este pacto de agressão não está datado".

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